No último dia de passeios em Paris meu coração estava em conflito: feliz por ter passado dias maravilhosos, mas triste pela viagem estar chegando ao fim.
Começamos o dia fazendo um passeio de Batobus. Durante o dia, você pode descer nas 08 paradas pré-determinadas e quantas vezes quiser. Iniciamos o percurso em Notre-Dame, pois era possível ir a pé do hotel.
Descemos na Torre Eiffel para admirá-la novamente e seguimos a pé até o Invalides.
O Hôtel National des Invalides, ou Palácio dos Inválidos, é um enorme monumento parisiense, cuja construção foi ordenada por Luís XIV, em 1670, para dar abrigo aos inválidos dos seus exércitos. Hoje em dia, continua acolhendo os inválidos, mas é também uma necrópole militar e sede de vários museus (fonte: Wikipédia).
Fica aberto todos os dias, exceto segunda-feira, 1 de Janeiro, 1 de Maio, 01 de novembro e 25 de dezembro, de 10:00h até 18:00h (a partir de 1 abril – 30 setembro) e de 10:00h até 17:00h (a partir de 1 outubro – 30 março).
Napoleão Bonaparte está sepultado neste local na companhia dos seus dois irmãos, Joseph e Jérome Bonaparte, e do seu filho, o “Filhote de Águia” e onde fica o Museu do Exército que abriga a maior coleção de armadura antiga e de armas do mundo. Eles são apresentados por tema e em ordem cronológica: a partir de Saint Louis até Luís XIII, de cavaleiros para o exército permanente.
Não imaginei que fosse a parte interna do museu fosse tão extensa. Para quem gosta de história, principalmente de guerra, vale muito a pena conhecer e ver de perto os trajes, utensílios, armas, vídeos etc.
Depois, comemos alguma coisa na lanchonete do museu e seguimos até o Museu Rodin, que fica próximo.
Para visitar o Jardim pagamos a bagatela de 1 euro e não pense que lá não tem nada para ver, pelo contrário, as principais esculturas estão lá. Caso queira, você pode ver a coleção permanente e exposição temporária por 9 €.
Está aberto diariamente (exceto nos dias: segundas, 1 de Janeiro, 1 de Maio e 25 de Dezembro) de 10:00h até 17:45h. Os bilhetes são vendidos até 17:15h.
Rodin é considerado como um dos escultores mais notáveis de seu tempo e as suas primeiras esculturas foram feitas na cozinha de sua mãe, com massa que ela usava para fazer pão. Aos 15 anos, aquele que seria um dos escultores mais geniais da história da arte, já tinha aulas numa pequena academia. Em pouco tempo foi aceito na Escola de Artes Decorativas, sob a orientação de Boisbaudran e de Barye. Ingressou depois na Academia de Belas-Artes, onde conheceu os escultores Carpeaux e Dalou (fonte: Wikipédia).
Após visitarmos o museu, voltamos para o Batobus e passeamos mais um pouco. Segue abaixo um vídeo bem amador que fiz com a câmera (em formato mp4) de um trecho do Batobus (não reparem na “qualidade”):
No final do dia regressamos ao hotel felizes por mais um dia interessante e tristes por termos que arrumar as malas. O 11º dia foi destinado a ficar bem próximo do hotel (nada de especial ou que necessite de um post específico) e no início da tarde fomos de táxi ao aeroporto. A viagem foi tranquila, mas depois de tanta andança estávamos exaustas, porém, com o coração leve.
Em junho, tive a ideia de escrever sobre a viagem até Paris e hoje foi o último post sobre o nosso roteiro. Demorei mais tempo do que pretendia devido a outros compromissos particulares, mas segui firme no propósito de relatar a minha visão e experiência nessa cidade tão encantadora. Foi bom porque pude de alguma forma reviver os incríveis dias vivenciados lá e que jamais esquecerei.
Depois dessa viagem pretendo fazer muitas outras (assim que possível) e em cada uma delas conhecer um novo lugar, uma nova história e viver novas experiências. Espero que esse dia não demore muito, pois viajar faz muito bem para a alma.
Temos muitos compromissos diários como o trabalho, estudos e família, mas se nos programarmos direitinho, dá para fazer a “viagem dos sonhos”.
E você, já programou a sua? Au revoir!
Muito bom reviver todos os momentos da viagem! Parabéns mana pelo texto e todas as imagens postadas. Ótimas dicas para quem quer conhecer Paris! bisous